As outras quedas ocorreram em 2005, 2008 e 2009. Na média do período, a valorização é de 3% nas cotações. Os anos de 2002 e 2006 apresentaram os maiores preços, com variação positiva de mais de 10%. Destaque também para 2003, 2007 e 2010, com elevação de mais de 4%.
A consultoria explica que o período entre julho e agosto não apresenta uma boa oferta de gado de pasto e a disponibilidade de animais de cocho ainda se encontra no início. O mercado de agosto deste ano iniciou pressionado pela dificuldade de distribuição de carne. Os negócios ocorrem a R$ 104,00 a arroba a prazo. A previsão é de que, devido à persistência das chuvas e à disponibilidade de pastagens, agosto de 2013 registre preços contidos.
Em julho, o preço médio do boi gordo em São Paulo foi de R$ 104,17 a arroba, a prazo, 3,7% a mais do que o verificado em junho.
Referência semanal
A oferta de gado de corte teve ligeira melhora em São Paulo em relação aos últimos dias. Os pecuaristas, que esperavam melhores pagamentos pela arroba, começam a ofertar as boiadas. As escalas de abates dos frigoríficos atendem entre três e cinco dias úteis no Estado. As indústrias que trabalham com bois a termo conseguem programações mais folgadas, de até 10 dias úteis.
A referência para o animal terminado teve queda e está cotado em R$ 102,50 a arroba, à vista, e em R$ 104,00 a arroba a prazo. O fraco desempenho das vendas de carne tem sido o principal fator baixista. O boi casado de animais castrados caiu e é negociado a R$ 6,39 o quilo, valor 0,8% menor na comparação semanal.
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Mercado de reposição
Segundo a Scot, o mercado de resposição está sem uma tendência bem definida. No geral, a movimentação ficou mais lenta nesta semana. O principal fator de influência foi a diminuição das temperaturas, o que retraiu a demanda na última semana.
Em São Paulo houve queda semanal de 0,9% nas cotações, considerando todas as categorias pesquisadas. O garrote anelorado (9,5 arrobas) está cotado, em média, em R$ 1.100,00 a cabeça no Estado. A situação é semelhante em Mato Grosso do Sul.
Já em Mato Grosso, o cenário está diferente, já que a queda das temperaturas foi menor. Os preços estão firmes e a demanda continua maior do que a oferta. Na média de todas as categorias pesquisadas no Estado, houve valorização semanal de 1,6%. O boi magro anelorado é a categoria mais procurada e está cotado, em média, em R$ 1.150,00 a cabeça.
Outro fator que tem prejudicado a liquidez dos negócios no mercado de reposição em quase todo o país é o preço do boi gordo pressionado.
