De acordo com a Scot, o período do mês é típico de aumento das vendas, mas não houve espaço para altas. Embora as vendas tenham melhorado nos últimos dias, a movimentação não foi suficiente para que os frigoríficos conseguissem aumentar os preços.
As vendas no varejo também não colaboraram, exercendo pressão sobre os preços no atacado. Com a oferta de boiadas ligeiramente maior nas últimas semanas, há mais carne no mercado. Caso as vendas continuem regulares, recuos não estão descartados.
Boi gordo
Na última sexta, dia 4, o aumento da oferta de boiadas de cocho melhorou a disponibilidade do boi gordo no mercado e vem sustentando a pressão baixista. Segundo a Scot, mesmo com um menor ritmo de negócios efetivados, os frigoríficos trabalham com escalas mais confortáveis e conseguem manter ofertas de compra em valores mais baixos.
Em São Paulo a referência caiu e está cotada em R$120 a arroba, à vista. Algumas indústrias estão fora das compras, devido às programações mais longas. Os frigoríficos paulistas trabalham, em média, com cinco dias úteis de escala.