A firme demanda externa pela carne suína brasileira tem elevado os preços da proteína exportada. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nos 14 primeiros dias úteis deste mês, a carne suína in natura foi vendida ao mercado internacional a US$ 3.353,55 por tonelada, alta de 48% em relação à média de maio. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta no preço vendido é de 72%, maior patamar desde novembro de 2014.
Em maio, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que o surto da peste suína na Ásia elevou o preço do produto brasileiro vendido a mercado externo em US$ 1 mil por tonelada no período de três meses.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o aumento das vendas tem elevado o ritmo de abates nas plantas que são habilitadas para o atendimento do mercado.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 13 de junho, o peso total das carcaças abatidas aumentou 3,9% no primeiro trimestre deste ano frente ao mesmo período do ano passado. O ritmo aquecido da atividade na indústria frigorífica, por sua vez, tem impulsionado o preço do animal vivo.