Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Preço elevado do farelo de soja prejudica setor de aves no Rio Grande do Sul

Oferta restrita do grão elevou preços e abastecimento interno não está garantido em 2014Os altos preços do farelo de soja dificultam a produção de aves no Rio Grande do Sul. Além disso, a oferta do produto, considerado importante componente da ração animal, é restrita e o abastecimento do mercado interno não está garantido para este ano.

>> Leia mais notícias sobre setor de aves

Em montenegro, no Vale do Caí, o avicultor Felipe Kranz, produz 4,600 ovos coloniais por dia. Nesta época do ano, Kranz já enfrenta a concorrência de outros Estados produtores, o que pressiona o preço para baixo.     

Outro problema enfrentado pelo produtor nesta fase é o calor excessivo que está diminuindo a produtividade das seis mil aves que possui na granja. Para produzir 30 duzias de ovos vermelhos, Kranz gasta R$ 66 e ganha, em média, R$ 75 pela mesma quantia. Se o preço da ração para os animais aumentar ele deve ter prejuízo.

Segundo o técnico da Referência de Qualidade em Extensão Rural (Emater) do municipio, Maicon Berwanger, o reajuste pode prejudicar principalmente os produtores da agricultura familiar da região.

O diretor da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), José Eduardo dos Santos, afirma que as agroindústrias do Estado já estão sofrendo o impacto no custo de produção. Por enquanto, não falta farelo de soja no merado, mas se as exportações aumentarem, isso pode acontecer e o preço da ração pode chegar no teto.

– A demanda da exportação do ano anterior foi no que causou a alta do preço, que hoje está em US$ 460 a tonelada do farelo da soja. O preço final com frete, em real, fica em R$ 1.190. Um preço que para as agroindústrias pesa no custo de produção – salienta Santos.
 
No Brasil, em 2013, o preço médio do farelo para o produtor ficou entre R$ 1.100 e R$ 1.200, mas chegou a R$ 1.300 em algumas regiões. Para conter a alta dos preços, a entidade reivindicou medidas para estabilizar o mercado no Estado.

O diretor de mercado da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Ricardo Santin, confirma que não há problemas de oferta do insumo, a entidade também está preocupada com o equilíbrio entre mercado interno e externo.

– Não digo que temos um problema em termos de oferta. Está bem apertado, mas a gente está acompanhando isso. Acho que não vai faltar, mas os preços estão muito elevados e a gente espera que a exportação fique dentro de patamares cabíveis para primeiro atender produção nacional e depois exportar – diz Santin.

Clique aqui para ver o vídeo

Sair da versão mobile