Conforme a instituição, essa oferta deverá ser mais do que suficiente para suprir a demanda da China. “A questão mais crucial envolvendo a demanda é se a China vai sustentar o consumo que temos visto nos últimos 12 meses”, comenta o analista do Rabobank Tim Hunt.
Para o Brasil, o Rabobank diz que a estiagem dos últimos meses no Sudeste, que responde por 40% da produção nacional, vai impactar a oferta de leite, cujo crescimento esperado para o primeiro trimestre é de apenas 5%, longe do incremento de dois dígitos inicialmente previsto. Mesmo assim, a instituição não vê as importações ganhando espaço para suprir essa perda, pois a demanda também dá sinais de enfraquecimento, uma vez que os preços do leite estão 11% mais altos na comparação com um ano antes.
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Com relação a outras regiões produtoras do mundo, o Rabobank prevê que a produção de leite na União Europeia (UE) irá crescer 4% no primeiro trimestre, na esteira de exportações maiores. Nos Estados Unidos, a produção deve ter incremento modesto em 2014, já que a recuperação econômica do país ainda é lenta.
Quanto à Nova Zelândia, mais produtor mundial de leite, o Rabobank fala em produção entre 20% e 30% maior no trimestre encerrado em maio, seguindo o ano-safra do país. No ano passado, uma seca prejudicou fortemente a produção e as exportações neozelandesas, que, neste ano, deverão ser 10% superiores.
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