Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Preço global do leite deve cair no segundo trimestre, prevê Rabobank

Para o Brasil, o Rabobank diz que a estiagem dos últimos meses no Sudeste, que responde por 40% da produção nacional, vai impactar a oferta de leiteO Rabobank prevê que os preços globais do leite irão entrar em trajetória de baixa a partir de meados do segundo trimestre de 2014. Em relatório, o banco destaca que a oferta exportável cresceu bastante desde o final do ano passado, pois produtores aproveitaram as margens de lucro mais atrativas e intensificaram a produção. Atualmente, as cotações do alimento ainda estão 3% mais altas ante o observado no início do ano.

Conforme a instituição, essa oferta deverá ser mais do que suficiente para suprir a demanda da China. “A questão mais crucial envolvendo a demanda é se a China vai sustentar o consumo que temos visto nos últimos 12 meses”, comenta o analista do Rabobank Tim Hunt.

Para o Brasil, o Rabobank diz que a estiagem dos últimos meses no Sudeste, que responde por 40% da produção nacional, vai impactar a oferta de leite, cujo crescimento esperado para o primeiro trimestre é de apenas 5%, longe do incremento de dois dígitos inicialmente previsto. Mesmo assim, a instituição não vê as importações ganhando espaço para suprir essa perda, pois a demanda também dá sinais de enfraquecimento, uma vez que os preços do leite estão 11% mais altos na comparação com um ano antes.

• Com antecipação da entressafra do leite, preços sobem no mercado spot

Com relação a outras regiões produtoras do mundo, o Rabobank prevê que a produção de leite na União Europeia (UE) irá crescer 4% no primeiro trimestre, na esteira de exportações maiores. Nos Estados Unidos, a produção deve ter incremento modesto em 2014, já que a recuperação econômica do país ainda é lenta.

Quanto à Nova Zelândia, mais produtor mundial de leite, o Rabobank fala em produção entre 20% e 30% maior no trimestre encerrado em maio, seguindo o ano-safra do país. No ano passado, uma seca prejudicou fortemente a produção e as exportações neozelandesas, que, neste ano, deverão ser 10% superiores. 

Leia mais:

• Produtores de leite definem prioridades para 2014

Agência Estado
Sair da versão mobile