O volume exportado caiu 18,77%, para 40,9 mil toneladas, em julho, e 276,8 mil toneladas nos sete meses (-4,85%).
– Estamos mantendo a previsão de embarques ao redor de 600 mil toneladas em 2014, ante 517 mil t no ano passado, um crescimento em torno de 16,05%. Em receita, a previsão é atingirmos ao redor de US$ 1,7 bilhão, em relação a US$ 1,36 bilhão em 2013 – disse, em nota, o vice-presidente de suínos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas.
Segundo a entidade, até dezembro, o volume mensal das vendas externas de carne suína deverá aumentar acima da média. A previsão leva em conta o interesse russo de importar do Brasil maiores quantidades do produto para substituir as compras de tradicionais fornecedores – os EUA e a União Europeia.
– O Brasil está no centro das atenções pela qualidade da sua carne suína e por não enfrentar problemas sanitários, como os que prejudicam a produção e as exportações dos EUA e da União Europeia – diz o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.
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O Japão, que abriu seu mercado à carne suína de Santa Catarina em 2012, importou 1,16 mil toneladas de janeiro a julho deste ano, um aumento de 658%, conforme a ABPA. Os principais estados exportadores, no período janeiro-julho, foram Santa Catarina, com 119.862 t, Rio Grande do Sul, com 67.608 t, Minas Gerais, com 26.208 t, Goiás, com 24.963 t e Paraná, com 23.921 toneladas.
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