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A diferença entre os valores que compõem a amostra segue alta, refletindo, sobretudo, a especificação dos lotes comercializados. Entre 16 e 23 de abril, o Indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo no Estado de São Paulo subiu 0,35%, fechando a R$ 124,45 na quarta, dia 23. No acumulado do mês, porém, a variação ainda é negativa, em 1,14%.
No mercado atacadista da carne com osso, a carcaça casada bovina foi negociada a R$ 7,76 o quilo na quarta, ligeira queda de 0,12% em relação à quarta anterior. Para o traseiro, a desvalorização foi de 0,53% em sete dias, cotado a R$ 9,30 o quilo. O preço do dianteiro se manteve estável no período, em R$ 6,30 o quilo, assim como o da carcaça casada de vaca, a R$ 7,20 o quilo na quarta.
Reposição
O mercado de reposição segue firme nos Estados levantados pela Scot Consultoria, somente ajustes pontuais nos preços foram verificados. A oferta ainda é restrita, o que vem sustentando o cenário atual do mercado. Nos principais Estados confinadores, como São Paulo, Goiás e Mato Grosso, a procura por animais erados vem aumentando, pressionando os preços.
Em São Paulo o garrote anelorado (9,5 arrobas) está cotado em R$ 1.240,00 por cabeça, alta de 19,2% em relação a igual período do ano passado, já o boi magro (12 arrobas), cotado em R$ 1.480,00 por cabeça, esta 18,4% mais caro. Com a demanda crescente e a oferta seguindo restrita, o cenário permanecerá firme.