O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços mais fracos nas principais praças de produção e comercialização do país.
O cenário segue propício para a indústria frigorífica testar patamares mais baixos de preço, com grande quantidade de animais ofertados, somado a confortável posição das escalas de abate, que a nível de Brasil excede os dez dias úteis.
- Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
O clima ainda é variável chave para esse cenário, com poucas chuvas previstas para a primeira quinzena do mês no Centro-Oeste, Sudeste e parte da Região Norte.
“Por outro lado, o volume de carne bovina exportada segue bastante expressivo nesta temporada, com expectativa de estabelecer um novo recorde”, disse o analista da consultoria
Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Preços da arroba
- São Paulo: R$ 217,58
- Goiás: R$ 199,67
- Minas Gerais: R$ 206,59
- Mato Grosso do Sul: R$ 213,57
- Mato Grosso: R$ 206,78
Boi no atacado
O mercado atacadista do boi volta a apresentar acomodação em seus preços, sem força para subir mesmo na primeira quinzena do mês, período de maior consumo.
De acordo com a indústria frigorífica há grande quantidade de produto estocado, em linha com a atual posição das escalas de abate.
“Nesse ambiente, a carne bovina vem ganhando competitividade na comparação com as proteínas concorrentes, em especial se comparado à carne de frango”, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a
R$ 12,50 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50, por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,08%, sendo negociado a R$ 5,3605 para venda e a R$ 5,3586 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3363 e a máxima de R$ 5,3729.