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Preços do frango continuam em alta no mercado brasileiro

Quilo do frango vivo subiu de R$ 2,05 para R$ 2,15 no balanço dos últimos sete diasO mercado brasileiro de frango deu continuidade ao movimento de alta deflagrado no decorrer das últimas semanas. A expectativa para a próxima semana é que os reajustes prossigam, no entanto, em menor proporção, por conta da normalização do consumo. A avaliação é do analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

? A paridade cambial volta a favorecer as exportações, a expectativa é que os resultados sigam em um ótimo patamar. A rentabilidade da atividade vem se recuperando a passos largos em virtude do bom momento em que o setor está inserido ? completa o analista.

No mercado Cif de São Paulo, o quilo do frango vivo subiu de R$ 2,05 para R$ 2,15 no balanço dos últimos sete dias. No mercado integrado do Rio Grande do Sul, a cotação pulou de R$ 2 para R$ 2,12. Na integração catarinense, o preço saltou de R$ 1,98 para R$ 2,08 no período. No Paraná, preço também subindo, passando de R$ 2,03 para R$ 2,16.

Preços melhores também no Mato Grosso do Sul ? de R$ 2,10 para R$ 2,20 ?, em Goiás ? de R$ 2,15 para R$ 2,25 ? e em Minas Gerais ? de R$ 2,20 para R$ 2,30. No Ceará, em Pernambuco e em Belém, os preços permaneceram estabilizados em patamares firmes, de R$ 2,50, R$ 2,50 E R$ 2,70, respectivamente.

Dados divulgados pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango atingiram 2,239 milhões de toneladas entre janeiro e julho de 2011, 3,4% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Esse saldo representou receita de US$ 4,669 bilhões nos sete primeiros meses deste ano, 24,3% acima dos US$ 3,756 bilhões de 2010.

Em relação ao mesmo mês de 2010, as exportações de julho registraram queda de 13,8% em volumes, com 310,8 mil toneladas, frente às 360,5 mil toneladas do ano anterior.  Já em receita, o resultado foi positivo, com crescimento de 3,8%, com total de US$ 669 milhões no sétimo mês de 2011, e US$ 644 milhões no ano passado.

? Além do mês de julho de 2010 ter se configurado em um período excepcional em vendas, contribuíram para esta queda as baixas cotações do dólar durante o mês, a redução sazonal de consumo no continente europeu e em alguns mercados, o embargo russo às carnes brasileiras e a crise internacional que tem afetado a economia dos países ricos ? explica o presidente da Ubabef ,Francisco Turra.

O Oriente Médio continuou líder nas importações de frango brasileiro entre janeiro e julho de 2011, com volume de 828,2 mil toneladas e receita de US$ 1,571 bilhão.  Em segundo lugar, a Ásia foi responsável por 632,5 mil toneladas e US$ 1,443 bilhão. A União Europeia foi o terceiro maior destino das exportações de frangos, com 284 mil toneladas e receita de US$ 839 milhões.

A África ficou no quarto posto em importações por volumes, com 263,8 mil toneladas e US$ 360,6 milhões.  Já as exportações para os países das Américas, o quinto maior volume registrado, representaram 154 mil toneladas, com US$ 289 milhões. Por fim, as exportações para a Europa extra-UE representaram 73,5 mil toneladas e US$ 159 milhões.

Em relação aos tipos de produtos embarcados,  as exportações de cortes de frangos ? principal produto da pauta ? totalizaram 1,182 milhão de toneladas entre janeiro e julho deste ano.  Em seguida, os embarques de frango inteiro totalizaram 846,1 mil toneladas.  Terceiro produto mais exportado, os “industrializados” somaram 106,5 mil toneladas.  Já os embarques de carnes salgadas representaram 103,3 mil toneladas.

No ranking dos estados exportadores, o Paraná reassumiu a liderança em volumes, com total de 81,1 mil toneladas embarcas em julho de 2011, com receita de U$S 157 milhões.  Líder em receita, Santa Catarina exportou 79,4 mil toneladas no mês, com resultado de US$ 196,6 milhões. Terceiro maior exportador em volume e receita, o Rio Grande do Sul embarcou 62,7 mil toneladas, com total de US$ 131,1 milhões. No quarto lugar, São Paulo registrou 23,3 mil toneladas, com US$ 48,2 milhões. Ocupando o quinto posto, as exportações mato-grossenses totalizaram 19,1 mil toneladas e receita de US$ 40,5 milhões.

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