Preços do suíno reagem após 50 dias do embargo ucraniano

País do Leste Europeu proibiu importação de carnes contaminadas pela bactéria ListeriaCerca de 50 dias após o embargo da Ucrânia, os preços do suíno vivo e da carcaça reagiram. A movimentação de início do mês de maio colaborou para a reação dos preços. Em São Paulo, o suinocultor recebe R$ 52 por arroba, alta de 13% nos últimos oito dias. No atacado, a carcaça especial é negociada por R$ 4,20 o quilo, valorização de 2,6% em relação à semana anterior.

Apesar do bom ritmo dos negócios, as exportações recuaram. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o volume total embarcado em abril foi de 36,52 mil toneladas métricas, 23,7% menos que no mesmo período de 2012.

No varejo, o consumidor paga R$15,98 pelo quilo do lombo, valorização 4,2% na comparação semanal. Com oferta e demanda ajustadas, o repasse dos preços firmes da granja pode afetar o consumo final.

O governo da Ucrânia, principal país importador de carne suína brasileira no ano passado, anunciou em 21 de março a suspensão das compras do produto. O serviço oficial de controle sanitário do país enviou um comunicado à embaixada brasileira na Ucrânia comunicando o embargo à carne suína. O país determina o embargo de carnes in natura contaminadas pela bactéria Listeria. O problema teria sido detectado em plantas frigoríficas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.