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Presidente da Abipecs vê repetição do caso russo nos entraves com Argentina

Segundo Pedro de Camargo Neto, políticas governamentais do país vizinho impedem o fim das restrições à venda de carne suína brasileiraAs negociações para solucionar os entraves que fazem a Argentina limitar a importação de carne suína brasileira podem durar meses, em uma repetição do que acontece com a Rússia, que mantém embargo às proteínas nacionais desde 15 de junho de 2011. É o que diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto. O executivo diz que as políticas governamentais do país vizinho impedem o fim das restrições à venda de carne suína b

– Nós estamos querendo virar a mesa, mas nada acontece. O nosso governo também tem que reagir, reclamar mais. Não pode deixar como está – afirma.

A carne suína brasileira está barrada na fronteira argentina desde o dia 1º de fevereiro. No dia 16 de março, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, esteve em Buenos Aires para tratar do assunto com o ministro argentino Norberto Yauhar. Na ocasião, ele anunciou que ambos haviam acertado uma cota de exportação da carne suína brasileira à Argentina de três mil toneladas mensais a partir de abril.

– Isso não se materializou. Sabemos que a Argentina está com falta do produto, mas a pressão política é maior – informa.

Por mês, de acordo com Camargo Neto, as exportações brasileiras variavam entre quatro mil e 4,5 mil toneladas e agora estão em 500 toneladas. Em 2011, na lista dos 10 maiores destinos da carne suína brasileira, a Argentina ocupava a quarta posição em volume e receita com participação ao redor de 8%. No primeiro trimestre deste ano, aparece em nono lugar em receita, com porcentual de 1,09%. No ranking por volume, sequer aparece.

O Estado do Rio Grande do Sul é o que mais sente o impacto dos entraves com a Argentina, pois, conforme Camargo Neto, era o que mais vendia ao país, principalmente corte de suínos.

– Óbvio que o setor sente o prejuízo em receita cambial, mas o principal problema é o direcionamento da matéria-prima para o mercado interno. O excesso de oferta está acarretando quedas de preços e prejuízos ao suinocultor – explica.

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