– Podemos dizer, com segurança, depois que tudo o que fizemos, o setor privado e o serviço sanitário, que em todo o resto do país não temos problema a não ser esse foco, que apareceu muito perto de Santa Helena (propriedade onde apareceu o foco de setembro). Nós buscamos transparência em nível internacional.
Segundo Juan Néstor Nuñez, a vacinação foi feita corretamente pelo serviço oficial do país, porém, o caso de um pecuarista chamou a atenção.
– Vacinamos na região 600 mil cabeças, terminou tudo bem, mas o que chamou a atenção foi que um comerciante, não um produtor, não terminou a vacinação porque teria 154 cabeças em seu sistema de informação, mas apresentou 131. A vacinação foi feita pelo serviço oficial. Encontraram 23 animais a mais não vacinados. É um comerciante que negocia gado. Precisamos saber como apareceram esses animais. Então, se interditou a fazenda e foram feitos os exames.
A cobertura vacinal do Paraguai, de acordo com Nuñez, é de 97%. Há um sistema de informação e um serviço veterinário. Segundo ele, faz-se um controle cruzado para que não fiquem dúvidas. O foco encontrado nesta semana foi detectado pelo sistema de informatização.
– O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) levantou a zona de emergência e poucos dias depois apareceu o novo foco. A única forma é a articulação público-privada, para que eles se capacitem e ditem as normas necessárias da parte técnica e sanitária. Nós administramos os recursos que estabelecemos, por lei, a partir de um percentual por animal vendido, para poder financiar tudo o que Senacsa pensa fazer conjuntamente conosco. Por isso, estamos avançados no sistema de rastreabilidade. O problema que ocorreu agora foi detectado por esse sistema de informatização.
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Em linha do tempo, relembre a cronologia do combate à febre aftosa:
Confira a localização do distrito de Piri Pukú, na região de San Pedro:
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