Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Previsão de preços estagnados em 2015 trava investimentos na produção de leite

Assunto foi discutido durante encontro da Scot Consultoria, em Ribeirão Preto (SP)Após se beneficiar com a alta no preço do leite no ano passado, o produtor vive agora um cenário diferente. Para 2015, os investimentos devem ser menores, já que o preço deve ficar estagnado. O assunto foi discutido em Ribeirão Preto, no encontro da Scot Consultoria.

Segundo levantamento da Scot, o custo de produção da atividade teve queda de 6% desde abril. Com isso, o produtor investiu mais em tecnologias e a produção aumentou 12% em relação ao ano passado.

– Esse aumento da produção tem como reflexo o ano bom que foi 2013 e, mais recentemente, pensando na entressafra desse ano, já que o clima não colaborou com crescimento de pastagem, a gente teve o milho, farelo mais barato em relação ao mesmo período do ano passado. Nós mostramos que o milho custou 10%, 15% menos, o farelo 10%, 12% menos e o peso da alimentação no custo operacional da atividade é bastante grande – explica o consultor Rafael Ribeiro Filho.

Para 2015, a produção de leite deve crescer de 3% a 5% em relação a 2014 e a disponibilidade interna segue como principal problema, já que a demanda não deverá acompanhar o ritmo de crescimento.

– Com relação ao preço do leite, a gente trabalha com média de anual próxima a R$1,05,  R$ 1,06 por litro de leite, ou seja, um patamar próximo desse ano corrigido pela inflação. O cenário em termos de preço para o produtor não será muito diferente desse ano. Recomendamos cautela e planejamento dos investimentos e por parte dos custos. Pensando em uma oferta grande de milho e de farelo de soja, a gente deve ter também um cenário bem parecido com o que está sendo nos últimos meses de queda e pressão de baixa em função de estoques elevados no caso de grãos – diz Filho.

Para o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite, Rodrigo Alvim, a demora das ações que dependem do governo limita a expansão e o desenvolvimento da atividade.

– As questões de governo são muito morosas e as demandas são muito repetitivas. Falamos da questão da lei magna há muito tempo. O projeto vai para a Casa Civil, volta para o Ministério, e não poderia ser diferente porque temos um ministério que nos últimos 12 anos teve oito ministros – afirma.

Acompanhe a reportagem:

Clique aqui para ver o vídeo

Sair da versão mobile