De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) no Ceará, Vicente Feitosa, o ministério tem promovido ações educativas entre os criadores para garantir o sucesso da campanha. A estratégia consiste em distribuição de material (cartazes, folders, panfletos), divulgação em emissoras em rádio e TV e palestras durante todo o mês.
Vicente Feitosa explica que o Serviço de Saúde Animal cearense trabalha de forma mais intensa na área em que existe uma indústria de fabricação da vacina contra a doença no Estado.
? Animais de 11 propriedades, em cinco municípios (quase 3 mil bovinos), não podem receber a dose porque participam do teste da fabricação da vacina. Por isso, eles recebem atenção especial ? destaca.
Os produtores têm até 15 de junho para entregar o comprovante da vacinação do rebanho em uma das 25 Unidades Veterinárias Locais ou em um das 131 Escritórios de Atendimento à Comunidade. A entrega do documento é obrigatória.
O último caso de febre aftosa no Ceará foi notificado em abril de 1997. O Estado é classificado como de risco médio para a doença desde 2009, assim como a maior parte do Nordeste (exceto Bahia e Sergipe que são livres da doença com vacinação). O rebanho cearense representa 1,23% do total nacional, que tem mais de 208 milhões de cabeças.
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