Ginetes e animais não têm descanso na véspera do Freio, um dia para o reconhecimento da área onde vão acontecer as provas. Quem chegou mais cedo tem tempo para se adaptar à pista de Esteio, como o ginete Marcos Silveira, que treina desde segunda.
? É importante para o animal conhecer a pista, não se assustar com as placas. E para manter o preparo, que vem de casa. A gente diminui o serviço para ele ficar com pique para as provas e tentar manter o preparo ? afirma Silveira.
Até chegar à final, foram realizadas 11 classificatórias no Uruguai, Argentina e Brasil. A uruguaia Soledad Ferreira é a única mulher a permanecer na disputa. Pela primeira vez ela monta La Tigra Chalchalero.
? Eu estou com muita confiança nele. É um cavalo que eu domei, treinei, conheço muito o cavalo e estamos com muita expectativa. Eu acho que ele vai andar bem, fazer um bom papel ? relata.
De todo o plantel de cavalos crioulos do Brasil, 80% está no Rio Grande do Sul. O Freio de Ouro chega à 27ª edição como uma prova de habilidade dos animais, considerados os melhores para o trabalho no campo.
A última etapa da competição começa na tarde desta quinta, com 88 animais, que serão analisados na pista. A prova de morfologia é a que mais conta pontos e pode determinar o grande vencedor do Freio de Ouro. A nota dos jurados vai ser somada à média das notas das outras oito provas.
? Vai ser um grande espetáculo. A nossa expectativa é de um Freio de uma competição extremada mesmo. Os animais estão bem preparados, estão no ponto, qualificados. Por isso, a expectativa é muito grande e vai ser um freio muito parelho ? garante VIlson Aguiar, supervisor de eventos.
Cinquenta mil pessoas são esperadas para assistir à disputa final. A Expointer vai até o dia 7 de setembro.