As Cooperativas gastavam mais de R$ 300 mil por mês para enviar as amostras do produto, o que elevava o custo de produção. Com as análises sendo realizadas na região, até mesmo o consumidor deve ser beneficiado.
O secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Lácteos do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, afirma que a logística será facilitada. Palharini salienta também a agilidade para respostas de questões sanitárias emergenciais.
? O retorno das respostas destas análises será mais rápido. Se tivermos um problema de sanidade de algum animal na propriedade, este retorno é mais rápido. Automaticamente o produtor é comunicado sobre os problemas que estão ocorrendo ? avalia.
Para o presidente da Comissão de Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, é uma alternativa a mais para o Estado na análise de leite. Ele acredita que a demanda por causa das novas normas de qualidade do produto impostas pela Instrução Normativa 51, que entra em vigor na metade do ano, deve aumentar.
? Apesar de termos laboratórios credenciados no Estado, eles são insuficientes. O que precisamos, a partir de agora, é que o Ministério faça a aferição e o acompanhamento destes laboratórios ? ressalta.
O Lableite funciona desde 2005 e tem a capacidade de fazer a análise de até 30 mil amostras por mês.