Essa valorização também se refletiu no preço dos touros. A expectativa é de que a média geral dos reprodutores supere em até 20% a de R$ 5,59 mil obtida no ano passado, apontam dados preliminares do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Rio Grande do Sul (Sindiler).
Segundo a entidade, pelo menos três mil machos selecionados foram negociados. Os leilões da primavera 2011 ofertaram menos exemplares ? em 2010 foram 4,16 mil ? e ainda assim tiveram valor de venda maior. O presidente da entidade, Jarbas Knorr, destaca o interesse por fêmeas.
? Todos querem produzir terneiros. A valorização do agronegócio incentiva o produtor. O preço da carne está alto, assim como o da soja e o do arroz melhoraram.
Os principais leilões particulares chegaram a registrar alta de mais de 20% nas vendas gerais. Como no caso da Gap Genética, de Uruguaiana, que abriu o circuito e movimentou R$ 2,7 milhões em um único pregão.
? Tivemos o melhor faturamento com menos animais em pista. Chegamos a vender 38% dos exemplares ofertados para fora do Rio Grande do Sul, mais uma mostra do excelente momento que estamos vivendo ? destaca o gerente comercial da empresa, João Paulo Schneider da Silva, o Kaju.
A expansão do tipo de pecuária desenvolvida no Rio Grande do Sul, explica Kaju, se deve à maneira como se explora o potencial genético. A seleção dos reprodutores que vão para a pista é feita de acordo com o desempenho de cada exemplar, por meio de melhoramento genético, diferentemente de outras regiões.
Neste sábado, dia 5, o Remate da Cabanha Santo Ângelo, de Barra do Quaraí, marca o fechamento dos tradicionais pregões particulares de 2011.