? Por enquanto, acho que é pouco provável ? afirma.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acompanha a contaminação na Europa pela bactéria E.coli por meio da rede Infosan, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, até agora não há nada que indique a necessidade de adoção de medidas especiais no país. Na Europa, a bactéria, presente em alguns legumes, já causou 14 mortes.
De acordo com Luna, também é reduzida a possibilidade de que alguém infectado pela bactéria na Europa traga a doença ao Brasil.
? Pode acontecer de alguém doente chegar aqui, mas essa pessoa precisaria contaminar os alimentos ? disse
Ou seja, na prática, o doente teria de manusear um alimento que seria consumido por outra pessoa.
Mesmo restrita à Europa, a contaminação causa prejuízos dentro das fronteiras da União Europeia. Só na Alemanha, o consumo de legumes caiu 90% nas últimas duas semanas, provocando perdas diárias de 2 milhões de euros aos produtores rurais.
O problema também gera uma crise comercial na Europa. Produtores de pepinos orgânicos de duas propriedades rurais da Espanha chegaram a ser acusados de ser os responsáveis pelo contágio. No entanto, pacientes que não haviam ingerido o alimento importado também apresentaram os sintomas, informação que ampliou o mistério sobre a origem da bactéria.
Nessa segunda, dia 30, a assessora de Agricultura e Pesca do governo espanhol, Clara Aguilera, provou pepinos de uma plantação sem agrotóxicos para confirmar que não havia risco de contaminação.