Desenvolvido nos Estados Unidos, com sangue 5/8 shorton e 3/8 brahman, a raça chegou ao Brasil na década de 1950 e rapidamente ganhou espaço nas fazendas.
Além de se destacar pelas características de rusticidade, precocidade sexual e de acabamento, crescimento e habilidade maternal, a produção de carne do santa gertrudis é de alta qualidade e atrai criadores e consumidores em todo o país. Atualmente, mais de 50 países possuem a raça. África do Sul e Austrália são seus maiores produtores.
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E para destacar os méritos do Santa Gertrudis na pecuária nacional, o Giro do Boi exibiu mais um episódio do especial Raças Bovinas. A série avalia os pontos positivos e negativos de cada raça, além de fazer um balanço dentro do mercado pecuário.
Nesta edição, o superintendente Técnico da Associação Brasileira do Santa Gertrudiz, José Arnaldo Amstalden, conversou com o apresentador Mauro Ortega e contar um pouco mais sobre essa importante raça.
Amstalden contou um pouco sobre os primeiros cruzamentos feitos no Texas entre as raças brahman (o zebu mais criado no mundo atualmente) e o shorton. Ressaltou também a aclimatação do santa gertrudis, que se adapta facilmente a climas extremos, como o do Centro-Oeste brasileiro, e também às temperaturas do Sul do país.
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– No cruzamento com santa gertudis você obtém animal precoce, de terminação e ganho de peso rápido. A união do sangue com raças zebuínas para climas mais quentes e com raças europeias no Sul do país traz um ótimo desempenho. Com apenas 20, 24 meses ele chega facilmente a 500kg – afirma Amstalden.
Outra característica importante da raça, principalmente neste período de estação de monta, é a cobertura do touro a campo. Segundo Amstalden, nesse quesito o santa gertrudis também se destaca.
– O touro funciona muito bem a campo. Aguenta o calor, o frio e tem desempenho muito bom. Caminha bem e tem ótimo libido – conclui Amsltaden.
Assista às entrevistas:
