Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Produção de frango deve bater recorde de 13,08 milhões de toneladas, diz Ubabef

O número previsto para 2011 é 6,9% mais alto do que o produzido no Brasil em 2010A produção brasileira de frangos deverá somar 13,084 milhões de toneladas em 2011, aumento de 6,9% sobre o que foi produzido em 2010, número recorde para o setor. Do total, 69,9% (ou 9,14 milhões de toneladas) deverão ser destinados ao mercado interno, avanço de 8,3% em relação ao ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça, dia 20, pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef).

Aumento de renda e substituição de outras carnes mais caras estão na base do crescimento do consumo de carne de frango no mercado interno, de acordo com o presidente executivo da entidade, Francisco Turra.

– O aumento da renda do brasileiro vem sendo determinante para o crescimento do consumo de proteínas animais. Neste cenário, o frango se firmou como protagonista, seja pelos valores acessíveis no caso de produtos in natura, ou pela praticidade, no caso dos processados – diz.

A Ubabef reitera as projeções para as vendas externas de carne de frango no ano. De acordo com a entidade, a expectativa é de embarques totais de 3,937 milhões de toneladas, ou 30,1% do total produzido, crescimento de 2,7% em relação ao volume total do ano passado.

O comportamento do câmbio ao longo de 2011 (com o dólar chegando a R$ 1,53) contribuiu para uma retração nas margens de lucro das agroindústrias.

– Além disso, alguns mercados como Rússia, Egito e Turquia registraram fortes quedas, o que impossibilitou um desempenho ainda melhor para as exportações – ressalta o presidente executivo.

Outros mercados, contudo, favoreceram o saldo recorde das exportações em 2011, como China, Japão e Arábia Saudita. Para Turra, 2011 foi um ano complicado, com muita instabilidade.

– Não fosse a alta profissionalização de nosso setor, teríamos um ano de grandes perdas. A avicultura brasileira precisa ser competitiva para manter a liderança e isto não depende apenas da cadeia produtiva, mas de outros fatores e do governo. Ouvindo o setor, percebe-se que os investimentos, mais uma vez, serão postergados e o crescimento será contido nos próximos anos – aponta.

Sair da versão mobile