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Produção leiteira será monitorada no Rio Grande do Sul

Dia Estadual do Leite foi marcado por protestosO Dia Estadual do Leite teve protestos pela queda no preço pago ao produtor e assinatura de convênio para mapear a atividade no Rio Grande do Sul.

No município de Teutônia, centenas de agricultores familiares interromperam parcialmente o trevo na RS-419 por menos de uma hora para criticar a redução no preço. Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Elton Weber, o valor caiu até R$ 0,25 nos últimos 90 dias. Em regiões como Santa Rosa, as indústrias estão pagando menos de R$ 0,35, o litro.

O cenário desfavorável foi compensado, em parte, por uma iniciativa que aumentará a confiabilidade do produto gaúcho por meio do mapeamento do setor. Com alta tecnologia, a intenção do georreferenciamento é montar um banco de dados que tornará possível reforçar o controle sobre doenças como aftosa, tuberculose e brucelose com objetivo de garantir mais espaço no mercado externo. Durante café da manhã nessa quarta, dia 17, em Porto Alegre, com representantes do setor, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, destacou a modernização da atividade a partir de investimentos industriais de R$ 700 milhões.

No prazo de oito meses, 180 indústrias de laticínios e postos de resfriamento e 114 mil produtores de leite gaúchos devem estar integrados. Com a ajuda de um smartphone ? uma espécie de celular inteligente com GPS (sistema de localização por satélite) e computador incluídos ? será feito um levantamento em cada uma das propriedades rurais.

Um total de 34 informações formam o georreferenciamento ? uma exigência do mercado internacional, enfatiza Darlan Palharini, secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado (Sindilat), ao indicar como meta Europa e China. O projeto prevê investimento de R$ 500 mil, parte financiado pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal.

O mapeamento será o primeiro passo para certificação do rebanho, uma das metas do governo estadual. O programa de computador desenvolvido pelo Laboratório de Geomática da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) vai ser útil para acelerar a ação, em caso de problema sanitário. Rapidamente será possível identificar e interditar a área atingida.

As empresas ficarão encarregadas de comprar o aparelho e fazer as visitas. Serão registradas coordenadas geográficas da propriedade. Um levantamento apontará questões como área, número de animais, tipo de alimentação e informações sobre a produção, explica Enio Giotto, um dos coordenadores do projeto.

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