>>Aprenda a fazer o tradicional pão de queijo de Minas Gerais
O sucesso do alimento aumentou após a invenção do pão de queijo congelado, que facilitou a comercialização em larga escala. Hoje, são mais de 500 empresas do ramo e oito mil pontos de venda no Brasil, além da comercialização nos EUA, Europa, América latina e Japão. Países Árabes também aprovaram após a realização de um exame de DNA que comprovou que no pão de queijo não tem carne suína, atendendo as exigências dos consumidores muçulmanos.
O pão de queijo tem mercado garantido. A gerente da padaria Vó Tuta, Lindalva Alves, conta que em 2010, a padaria produzia 480 quilos por mês. Atualmente, são quase duas toneladas de pão de queijo mensalmente com clientela de vários Estados.
– Antes a gente trabalhava com um funcionário, hoje, temos cinco. É sinal que aumentou bastante a produção do nosso pão de queijo, né? A procura tem, mas infelizmente a gente não da conta de oferecer o que o cliente quer, é muita gente – ressalta.
O historiador da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Thiago Riccioppo, conta a história do legítimo pão de queijo que vem do Brasil colônia.
– A produção da farinha de mandioca era tradicional na cultura indígena, e passou a ser incorporada na cultura colonizadora por causa da escassez da farinha de trigo em Minas Gerais. Em especial pelo crescimento das fazendas produtoras de leite e carne, a produção de queijo aumentou, e passou a ser incorporado no dia a dia, servido com leite e pão de queijo – explicou.