As áreas ofertadas serão destinadas aos pequenos, médios e grandes produtores interessados em produzir tilápia, pintado, cachara, pacu, piracanjuba e tambacu. Ao todo serão cinco parques aquícolas com 52 áreas não onerosas e 11 onerosas. Juntas somam mais de 91 hectares de lâmina d’água com capacidade para produzir mais de 17 mil toneladas por ano de pescado e gerar de forma direta cerca de 270 empregos.
Atualmente o Estado ocupa a 16ª colocação no ranking nacional de produção de pescados. De acordo com o diretor secretário da Federação da Agricultura e Pecuária (Sistema Famasul), Ruy Fachini, para o acréscimo da produção é preciso também elevar o número de capacitações do setor.
– Quando nos referimos ao aumento de volume de pescado, remetemos imediatamente na geração de empregos e na mão de obra qualificada que o mercado deve exigir. As estatísticas das capacitações serão alteradas positivamente, principalmente na divisa com São Paulo – afirma Fachini, referindo-se aos cursos ministrados pelos instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS).
Em 2013 serão capacitados cerca de 250 piscicultores e trabalhadores do setor por meio do curso de implantação e manejo básico de piscicultura oferecido pelo Senar/MS. E para atender ao aumento da demanda a instituição, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), desenvolverá o curso de piscicultor, com 160 horas de capacitação.
Quanto a instalação dos tanques em Mato Grosso do Sul, o ministro Marcelo Crivella, divulgou o investimento de R$ 25 milhões na compra de máquinas para escavação e manutenção.
– Apesar do potencial brasileiro para a produção, continuamos a importar peixes. A capacidade dos piscicultores dessa região é extraordinária e será investido o que for preciso para alavancar o setor – finalizou o ministro.