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Produtor de leite do RN recebe 3,53% a menos que a média brasileira em março, aponta relatório

Registro apresentado pelo Sebrae mostra dados sobre os últimos 17 anos no EstadoOs produtores de leite do Rio Grande do Norte receberam no último mês de março 3,53% a menos que o preço médio no restante do Brasil. O número foi revelado em um trabalho desenvolvido pelo Sebrae sobre o segmento, com o acompanhamento empírico dos últimos anos. O diagnóstico foi apresentado aos dirigentes da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Norte (Sindileite), Sindicato dos Produtores

A pedido da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte, os engenheiros agrônomos e técnicos do Sebrae/RN, Fernando Viana Nobre e Manoel Pereira Neto, apresentaram o relatório “A Produção de Leite Bovino no Rio Grande do Norte”, diagnosticando o setor leiteiro nos últimos 17 anos. O registro abrange o início do Programa de Leite no governo Garibaldi Alves até os dias atuais.

Entre os principais pontos negativos do diagnóstico está o aumento no preço dos insumos.

– A questão dos insumos na produção leiteira é fundamental para entender que os preços pagos pelo Programa do Leite merecem uma reformulada – afirmou Lirani Dantas, presidente do Sinproleite.

O presidente da Federação da Agricultura, José Vieira, acredita que o governo deve observar os laudos para uma melhor administração do Programa do Leite.

– Acredito que a governadora é sensível ao problema dos produtores rurais. Sabe que sofremos muito com essa defasagem nos preços pagos e tomará medidas para solucionar essa questão – completou.

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