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Produtores de leite de Minas Gerais apostam na tecnologia para enfrentar a seca e garantir a produção

Para manter a qualidade das pastagens, produtor do interior do Estado usou a irrigação artificial e aumentou a produtividadePara garantir a produção de leite, pecuaristas de Minas Gerais estão apostando no uso de tecnologia para enfrentar o período de seca e garantir a alimentação do rebanho. De maio a outubro, período de entressafra da pecuária leiteira, a preocupação dos pecuaristas se volta para a alimentação do gado, que se torna mais escassa. Mesmo quem tem estoque de silagem, é necessário investir também em suplementos para manter a produção.

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Com a falta de chuva, a tendência é de que a produção de silagem diminua. O que deverá encarecer a compra de subprodutos, como ração, por exemplo, para complementar a alimentação dos animais. Para manter os 1 mil litros de leite por dia, o produtor Ricardo Miziara Jreige, de Uberaba, utiliza desde casca de soja até farelo de milho. Ele conta que custo de produção passou de R$ 0,60 em 2013, para R$ 0,90 ao litro. A preocupação do produtor é com a queda dos preços.

A irrigação artificial foi a alternativa encontrada pelo pecuarista Fausto Pereira Batista, de Nova Ponte, interior do Estado. Ele conta que essa foi a solução para manter a pastagem verdinha o ano inteiro na propriedade. São 900 aspersores espalhados em 26 hectares. Apesar do alto custo da tecnologia, que chega a R$ 10 mil por hectare, ele garante que foi a melhor opção para aumentar a produtividade de 600 para 1.200 litros de leite por dia.

Para o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Girolando, Jônadan Ma, ainda é cedo para falar sobre preços porque a entressafra começou agora, mas afirmou que houve uma redução no litro de leite de R$ 0,10 em maio.

– Nós percebemos que a reposição de estoques está muito baixa e lenta. O que nos preocupa é a importação, sendo que a o Brasil está com produção equilibrada. Uma redução em plena entressafra não é aceitável. Está ocorrendo uma pressão por parte da cadeia produtiva para que haja redução da produção de leite e não vai acontecer para o consumidor. Não podemos admitir uma redução de R$ 0,10 por litro, isso vai impactar futuramente na produção de leite – afirma.

Veja a reportagem exibida no Rural Notícias:

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