? O pequeno produtor pode tirar leite com rentabilidade, que é o mais importante. Porque tirar leite e produzir já não é mais um conceito válido. Você pode produzir. Mas a que custo? Então, o mais importante do programa é que se está produzindo e ganhando dinheiro. Se torna viável ? explica.
O zootecnista Emanuel Haddad é um dos profissionais que levam o equipamento às propriedades para a realização dos exames. Ele explica que, a partir da realização do procedimento, se pode programar melhor a reprodução dos animais e aumentar a produtividade.
? Não foi uma, nem duas propriedades que pegamos com produção de 50, 100 litros e hoje já passam de 200 ? relata.
A família da produtora Lucrécia Giomo está cadastrada no programa há quatro anos e, conforme a agricultora, dobrou o número de cabeças. Atualmente, conta com 30 vacas em lactação. A produção de leite, que era de 70 litros por dia, passou para 450 litros. Ela conta que aprendeu a fazer o manejo correto do gado e investiu na alimentação, na qualidade do leite.
? Nós fizemos os piquetes lá também, ajudou bastante. Fizemos cilos, tratamos das vacas certinho. Então melhorou muita coisa ? comemora.
O projeto agora tem foco na reprodução dos animais. Identificar as vacas prenhes permite a otimização do trabalho, uma vez que não será necessário inseminá-las. O exame com ultrassom indica também os casos de infertilidade, ou de animais que podem ser inseminados.
O procedimento é realizado em pouco mais de cinco minutos em cada animal. O produtor Edivaldo Giomo aponta que o ganho financeiro é significativo.
? Sabemos que a vaca está prenhe antes mesmo de saber sobre o cio. Isso ajuda muito na questão financeira. É lucro. É investimento, não é tempo perdido ? diz.