O manuseio e a alimentação do gado, cuidados com a ordenha, armazenamento e resfriamento do leite vão ser fundamentais para garantir o aumento da qualidade do produto. Antes da revisão, a instrução normativa determinava que a partir de 2012, o índice de placas bacterianas baixasse de 750 mil para 100 mil por mililitro de leite. Agora, esta mudança e a que reduz também a contagem de células somáticas vai ser gradativa nos próximos quatro anos.
— O processo continua. Ele pode ser feito aos poucos, com mais prazo, e nem tudo é investimento. Talvez os equipamentos e alguma coisa na alimentação requeiram algum investimento, mas também existe a parte de manuseio, manejo, limpeza e qualidade no momento da ordenha e isso é questão de uso de equipamentos e de ter um cuidado na hora da ordenha. A questão sanitária também é muito importante e precisamos trabalhar neste sentido — afirma Elton Weber, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag).