Para aumentar em dois quilos por pessoa o consumo da carne no país, representantes do setor fecharam uma parceria com o Sebrae para organizar a cadeia produtiva, oferecendo mais qualidade e informação ao consumidor.
O programa pretende injetar mais de R$ 2 bilhões por ano na economia do agronegócio brasileiro, estimulando o investimento em estados de maior produção, como o Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A ideia é organizar a cadeia produtiva para oferecer carne suína in natura em condições de competitividade com outros tipos de carne, com cortes mais magros e práticos.
? Esse projeto abrange toda a cadeia produtiva desde suinocultores no campo, na granja, como ele administra aquilo, como usar tecnologia adequada; passa por outra fase de comercialização, principalmente, cortes novos para que o consumidor possa chegar numa gôndola de supermercado e comprar os cortes ? explicou o presidente da Comissão de Suinocultura da CNA, Renato Simplício.
O consumo médio de carne de porco no Brasil é de 13 quilos per capita, enquanto em outros países chega a 70 quilos por pessoa. Apesar disso, quem aprecia cortes suínos conhece bem as qualidades e benefícios do produto.
? Como eu tenho essa preocupação de me alimentar bem, além do peixe que também é uma carne boa, eu sei que o porco depois do peixe, em termos de condições de saúde, é a melhor comparada com o boi ? disse a arquiteta Márcia de Faria Campos.
Porém, ainda há consumidores que deixam de comprar por causa da falta de informação.
? Minha sugestão é que dessem mais informação sobre os nutrientes da carne, o que falta que ninguém sabe é que ela é rica em proteína, cálcio, fósforo. Quem come muita carne não precisa tomar suplemento mineral, tem tudo na carne ? concluiu o dentista Fábio Nicolato.