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Programa na Bahia une alfabetização ao cotidiano de pescadores

Curso tem 10 horas semanais e dura entre seis e oito mesesA mobilização de sindicatos, cooperativas e associações de pescadores é a estratégia do programa Pescando Letras que, em dois anos, alfabetizou 2 mil pescadores na Bahia. O programa é uma parceria do governo do Estado com entidades e organizações da sociedade civil. A estratégia é usar o Registro Geral da Pesca, conhecido como carteirinha do pescador, para localizar os trabalhadores e atrai-los para a sala de aula.

A temática do projeto é voltada ao cotidiano dos pescadores.

? O universo da pesca é muito rico. A gente faz um recorte trabalhando muito com os direitos e deveres do pescador, explicando o que é o período do defeso (época em que não se pesca para que os peixes possam se reproduzir), a questão da preservação do meio ambiente, do resgate do saber popular ? explica Rosângela Cerqueira, uma das pedagogas do projeto.

O curso tem 10 horas semanais e dura entre seis e oito meses. Atualmente, há 400 turmas que atendem cerca de 6 mil pescadores distribuídos em 27 municípios. As aulas são realizadas em igrejas, casas e sindicatos, dependendo da cidade.

Uma das preocupações do projeto é levar em consideração as possibilidades dos pescadores, de acordo com a carga horária de trabalho.

? Dependendo da comunidade se respeita muito o período do defeso. É o tempo em que eles estão mais em terra e é nesse momento em que as aulas são mais fortemente aplicadas ? diz Rosângela.

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