Os entrepostos serão instalados anexos ao comércio varejista, com estrutura de equipamentos e instalações adequadas, onde funcionam boxes para a venda de carne. Eles terão capacidade para 30, 50 e 100 carcaças.
O estado já possui em funcionamento sete entrepostos frigoríficos e a previsão é que sejam instalados mais 160.
? Estamos fazendo uma emenda-espelho para entregar a todos os deputados federais baianos, para que cada um desses 39 parlamentares coloque quatro emendas beneficiando os municípios. Assim, teríamos recursos para 160 entrepostos, além de outros que iremos fazer com recursos próprios ? disse o secretário da Agricultura, Eduardo Salles.
Os custos de implantação variam de R$ 285 mil a R$ 320 mil (médio porte) e R$ 538 mil (grande porte). O programa vai levar em conta os polos regionais de abate, a situação atual do parque industrial, a população e o rebanho de cada um dos municípios que o compõem.
Os entrepostos frigoríficos são estruturas modulares dotadas de equipamentos em aço inox, onde serão feitas as desossas, separando os tipos de carne. Eles terão uma câmara frigorífica acoplada e balcões frigoríficos.
Depois de passar pelo entreposto, a carne é levada aos balcões frigoríficos para comercialização.
? O programa dá seguimento à cadeia produtiva da carne, desde a produção, abate e comercialização. Todo o processo criado por meio da instalação dos entrepostos consolida a cadeia da carne, dando qualidade e segurança ao consumidor ? afirmou o diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres.
No total, a Bahia possui 30 frigoríficos, e 20 estão em fase de implantação.
Linhas especiais de crédito
O programa contempla também a abertura de duas linhas especiais de crédito da Desenbahia, Banco do Brasil e Banco do Nordeste. A primeira destina-se a financiar cooperativas, prefeituras e iniciativa privada que queiram implantar entrepostos, e a segunda visa financiar os balcões frigoríficos. Além disso, os marchantes e açougueiros serão capacitados por meio do Sebrae, tornando-se empreendedores individuais.