Furnas, subsidiária da Eletrobras, concluiu o cadastro para o programa de assistência aos pequenos piscicultores da agricultura familiar e pescadores artesanais do reservatório de sua usina hidrelétrica localizada em Minas Gerais. O programa destinará cerca de R$ 830 mil a mais de 1.106 profissionais de 29 municípios mineiros, que receberão auxílio alimentação da empresa durante três meses.
- Produção de lambari como isca é possível e rentável, diz estudo
- Projeto busca meios de conter elevação do nível do mar
A iniciativa contou com apoio da Associação de Municípios do Lago de Furnas (Alago) e da Associação dos Municípios da Micreorregião do Médio Rio Grande (Ameg) que habilitaram os pescadores e piscicultores. A operacionalização do programa foi feita pelos centros de referência da assistência social dos municípios do entorno do reservatório, que fizeram a convocação dos profissionais. Os critérios para habilitação foram a cidade de residência, o exercício da atividade e a situação de vulnerabilidade social.
Segundo o presidente de Furnas, Clovis Torres, a empresa conhece as dificuldades desses profissionais, que se agravaram com a chegada da pandemia de Covid-19 e da crise hídrica. Torres disse que esse programa faz parte dos compromissos assumidos pela empresa com a população vizinha ao reservatório da Usina de Furnas.
Responsável pela logística de aquisição dos cartões, a própria Alago os entregou aos coordenadores locais nos dias 6 e 7 deste mês. Ainda neste mês, os cartões receberão duas cargas de recursos. Em janeiro, haverá nova carga.
O presidente da Alago, Djalma Francisco Carvalho, disse que o apoio financeiro é bem-vindo em um momento de dificuldade tanto para pescadores artesanais quanto para pequenos piscicultores, em virtude do baixo nível no lago. “Seguimos otimistas na melhoria das condições para que estas e outras atividades continuem movimentando a economia local”, afirmou Carvalho.