As críticas ocorrem em meio a uma guerra pelo valor das compensações aos países afetados pela queda na venda de legumes, erroneamente indicado como causadores do surto. A UE ofereceu nessa terça, dia 7, 150 milhões de euros (R$ 347 milhões), mas Espanha e outros oito países querem mais.
O caos começou quando o serviço de saúde da Alemanha indicou o pepino espanhol como causa do surto. No fim de semana, a suspeita caiu sobre brotos de soja, descartados após testes. O comissário de Saúde da UE, John Dalli, advertiu a Alemanha a não fazer mais alertas de saúde até que a origem da bactéria seja determinada.
Em discurso no Parlamento Europeu, Dalli insistiu na necessidade de provas científicas.
? Autoridades não podem se precipitar ou tomar conclusões prematuras, já que isso pode gerar medos injustificados entre a população e criar problemas para os produtores de alimentos.
Tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) como cientistas alertam que o tempo está se esgotando para que as autoridades alemãs encontrem a origem da bactéria, que já infectou mais de 2,4 mil pessoas. Para eles, é cada vez mais difícil detectar a origem do micro-organismo.