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Projeto realizado pelo GTPS promove pecuária sustentável no Brasil

Fundação doa US$ 400 mil para investimentos em projetos desenvolvidos e gerenciados pelo grupoMelhorar a pecuária no Brasil e minimizar os impactos da atividade é um dos objetivos do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) no âmbito do programa "Pecuária Sustentável na Prática", que reúne 24 parceiros, atuantes em projetos em cinco Estados do país. O grupo realizou nesta quarta, dia 27, um seminário na capital paulista. A Fundação Gordon e Betty Moore, de um dos fundadores da indústria norte-americana de tecnologia Intel, doou cerca de US$ 400 mil para investimentos em projetos

O presidente do GTPS e diretor de Relações Institucionais da Dow, Eduardo Bastos, disse que o reforço financeiro se soma aos recursos de R$ 12 milhões que o programa já possui. Desse total, cerca de um milhão de Euros é do Farmer Support Programme – FSP, fundo do governo holandês, e o restante de membros do Grupo de Trabalho, que inclui varejistas, indústrias, associações de criadores e entidades ambientalistas.

– Hoje, o pecuarista tem uma grande preocupação em produzir com sustentabilidade. Ele está entendendo que, para conseguir maior lucratividade, precisa ser mais eficiente e utilizar uma menor área – declarou o executivo.

Bastos lembrou que as regras de controle ambientais brasileiras ficaram mais rígidas e que o pecuarista deve ficar preparado para cumpri-las corretamente.

Acordos

O grupo assinou, no seminário, um acordo de cooperação com a Secretaria de Desenvolvimento de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, “Intensifica Pecuária”, que é a melhoria do acesso ao crédito a produtores que trabalham com práticas sustentáveis. Não há um valor fixo para o financiamento, mas a ideia é utilizar linhas já existentes, como o Programa ABC, do governo federal, e de instituições privadas. Segundo o secretário da SAE, Sérgio Margulis, a ideia é implantar um sistema de bonificação, como já acontece com a indústria.

– A secretaria vem trabalhando com projeto de gestão de propriedades e, agora, estão convergindo para a pecuária por ser uma atividade que ocupa uma área muito grande. O modelo que está sendo pensado é para disseminar essas práticas e graduar por etapa: bronze, prata e ouro. Integrando e promovendo isso – salienta Margullis.

Outro acordo de cooperação assinado nesta quarta foi com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). O objetivo, segundo Bastos, é a promoção e o apoio entre os elos da cadeia à regularização ambiental dos imóveis rurais, com foco no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Pecuária brasileira

O atendimento ao avanço da demanda mundial de alimentos também é preocupação dos projetos do Grupo de Trabalho. Conforme cálculos do GTPS, da consultoria Agro.Icone e de entidades do setor, hoje, a pecuária brasileira ocupa uma área de 189 mil hectares e um rebanho de 212 milhões de cabeças de gado. A produtividade média atual por hectare é de 3,4 arrobas por ano.

– Dá para intensificarmos a produção para 4,6 arrobas por hectare/ano em 2023 e chegarmos a um rebanho de 225 milhões de cabeças. Se fizermos de forma rentável e sustentável conseguiremos liberar 39 mil hectares para outras atividades. Mas é preciso que a informação e o dinheiro chegue ao produtor – afirmou Margulis.

Grupo

O GTPS foi criado no final de 2007 e constituído em junho de 2009. Em agosto deste ano, lançou o programa “Pecuária Sustentável na Prática”, que conta com sete projetos, considerados pilotos, em cinco Estados, entre eles: Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Pará e Mato Grosso do Sul, que visam desenvolver e testar mecanismos de produção sustentável, dando assistência necessária ao produtor.

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