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Projeto visa elevar produtividade das lavouras com abelhas sem ferrão

Polinização assistida pode aumentar a eficácia de várias culturas através da produção em larga escala de meliponasA polinização assistida pode aumentar a produtividade de diversas culturas por meio da produção em larga escala de abelhas sem ferrão, as meliponas. Este é um projeto inédito no Brasil, que poderá estar disponível no mercado já em 2015.

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A biotecnologia tem sido a grande aliada dos produtores de alimentos no Brasil e no mundo. A ciência trabalha em duas frentes: no combate às pragas, que elevam os custos de produção, e na identificação de insetos que se tornam os principais aliados no aumento da eficiência e da produtividade na lavoura.

Um laboratório da Promip – Manejo Integrado de Pragas (MIP), no interior de São Paulo, é pioneiro na produção de ácaros e insetos predadores no país, usados no MIP. Na carteira de clientes, há produtores de morango, tomate, pimentão, café e hortaliças. Agora, a empresa busca aumentar a produtividade dos pomares brasileiros com abelhas sem ferrão. No laboratório, são produzidas as abelhas-rainha, que serão responsáveis pela colmeia. Produzidas in vitro, elas nascem e passam pelas diversas fases de desenvolvimento.

No entanto, uma das principais limitações para utilizar as abelhas para essa finalidade é a dificuldade em produzir colônias em quantidade suficiente para atender a demanda dos agricultores. As colônias dessas espécies, conhecidas como mandaguari, são compostas, em média, por 10 mil operárias e regidas por uma única rainha-mãe. A biotecnologia quer aumentar esse  número.

Os produtores brasileiros investem aproximadamente US$ 10 bilhões por ano no  controle químico da produção de alimentos. A participação do controle biológico no país não passa de 1% desse total. A polinização assistida por abelhas ainda está no começo.

Os pesquisadores estão discutindo, por enquanto, o protocolo de utilização das abelhas, em forma de serviço, com colmeias alugadas ou na comercialização das mesmas. A pesquisa envolve ainda a tolerância das abelhas sem ferrão à aplicação de determinados defensivos agrícolas.

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