O touro chegou ao centro em boas condições de saúde e se alimentando bem. Ele não apresenta marcas de identificação nem brinco de rastreabilidade. Demonstrando uma das características da raça nelore, a docilidade, o animal já foi até apelidado pela equipe do local: de “branco”. Não se tem confirmação da idade, mas, pelo tamanho, estima-se que ele tenha cerca de quinze meses e pese pelo menos 300 quilos. Agora o touro deve passar por alguns exames.
A tarefa mais difícil tem sido localizar o responsável pelo touro, que até o final da tarde não havia aparecido. O proprietário do animal tem cinco dias úteis, que começaram a ser contados na terça, para ir até o Centro de Zoonoses e comprovar através de documentos a posse do touro. Caso isso não ocorra, ele será encaminhado através de uma ONG de proteção animal para doação.
Além disso, o animal não pode ser doado para qualquer pessoa. Ela terá que comprovar que tem uma propriedade rural fora da cidade e ainda preencher outros requisitos.
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O animal foi encontrado na noite desta segunda, dia 6, em uma avenida da zona sul de São Paulo, circulando no meio dos carros. Os bombeiros e a equipe de zoonoses tiveram trabalho para capturá-lo. Assustado, o animal tentou fugir algumas vezes.
O local costuma abrigar, castrar e vacinar centenas de cães, gatos e alguns equinos, que, apesar da proibição, são usados por carroceiros nos centros urbanos. Os cães ficam disponíveis para adoção e saem de lá com microships de identificação.
