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Provas de ganho de peso com bovinos canchim buscam melhor rendimento da raça

Ferramenta visa identificar animais superiores nos aspectos de desempenho e genéticaA obtenção de animais que ofereçam retorno na produção de carne é um dos objetivos das provas de ganho de peso que estão sendo realizadas com bovinos da raça canchim em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A ferramenta, muito utilizada pelas associações de criadores de raças bovinas, visa identificar animais superiores nos aspectos de desempenho e genética.

Há três modalidades desta prova à disposição dos criadores: a pasto, confinamento, e para animais de dupla aptidão. As que estão em ocorrendo em quatro currais em Campo Grande são de confinamento e somam 283 garrotes com idade média de oito meses.

Em andamento desde os meses de abril e julho, as provas estão sendo orientadas pelo pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Roberto Torres, e pelo médico-veterinário da Associação Brasileira de Criadores de Canchim (ABCCAN), Maury Dorta.

Os animais ? provenientes de 22 fazendas dos Estados de Goiás, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul ? deram entrada na prova com peso médio de 230 quilos.

Durante os 154 dias de teste, passarão por mais duas pesagens e outras avaliações comercialmente importantes para raça de corte. Serão analisados, por exemplo, além do ganho de peso, a área do olho de lombo, espessura de gordura e conformação frigorífica. O término das provas para o primeiro e segundo lotes está previsto para os meses de outubro e dezembro.

Os animais recebem no cocho uma alimentação balanceada, a base de farelo de milho, soja e aveia; concentrado de bagaço de cana e microelementos.

Os bovinos que entraram primeiro na prova já passaram por uma pesagem. Até agora, o ganho médio de peso dos animais foi de 1,35 mil quilos

? Por serem animais recém desmamados e criados a campo, os índices são considerados muito interessantes ? informa o veterinário Maury Dorta.

A formação da raça canchim

A raça europeia utilizada nos trabalhos de cruzamento para formação do gado canchim foi a charolesa, devido a seu ótimo rendimento e por apresentar condições satisfatórias de adaptação às condições naturais do Brasil Central.

Já a raça zebuína que mais contribuiu para a formação do canchim foi a indubrasil; mas foram também utilizados animais guzerá e nelore. Deu-se preferência aos animais indubrasil pela facilidade de se obter um plantel numeroso e a preços razoáveis, o que teria sido difícil em se tratando de vacas das raças gir, nelore ou guzerá.

As características da raça canchim são a precocidade no ganho de peso, na maturidade sexual e no acabamento da carcaça. Por ser uma raça sintética, permite, como fator muito importante para o seu desenvolvimento, por meio do desenvolvimento de novos sistemas de acasalamento, usar a seleção ocorrida nas suas raças formadoras, além da seleção na própria raça. Criadores de canchim trabalham na formação de novas linhagens. Atualmente a raça nelore domina como raça zebuína na formação da raça canchim.

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