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Se fosse gente, o cavalo quarto de milha seria aquele tipo de pessoa que é “pau pra toda obra”. Exibe habilidade e leveza, mas também se pode contar com ele para o serviço pesado, para a lida com o gado. Essa versatilidade é vista na competição de Working Cow Horse, uma das modalidades disputadas nos eventos da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM).
A facilidade no trabalho com o gado é uma qualidade do quarto de milha, das 19 modalidades disputadas esta semana em Avaré, boa parte testa essa característica. Na prova de Team Penning, os bois são identificados com números e a equipe que levar três bois com o mesmo número para dentro do cercado, em menos tempo, ganha o título. Neste jogo, é preciso ter estratégia e saber trabalhar em equipe.
– É preciso saber lidar com as individualidades, assim como é na vida – diz o cavaleiro Roberto Jóia Carvalho.
Uma das principais características do quarto de milha é a rapidez em distâncias curtas. Essa qualidade é colocada à prova na disputa de três tambores. Aí é um olho na pista e outro no cronômetro.
– Nem dá tempo de olhar pro cronômetro, porque tem que ter concentração – comenta a amazona Vanessa Calixto.
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São tantas provas diferentes pra comprovar tudo que o quarto de milha é capaz, que o público pode ficar à vontade e escolher o que deseja ver. Seja o que for, o cavalo não vai decepcionar. Assim dá para entender por que a raça se tornou tão popular no Brasil.
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