Um bovino bebe cerca de 50 litros por dia, em aproximadamente dez visitas ao bebedouro. Se ele consumir menos da necessidade resulta em problemas de digestão, perda de peso, pele flácida e afundamento na área dos olhos.
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– Se um taurino perder 10% da água do seu organismo ele pode vir a óbito. Se você oferece matéria seca a água auxilia nesse metabolismo. E se oferece sal mineral vai ter que ter água disponível para esses animais – diz o pesquisador.
Rodinei conta que o espaçamento do bebedouro para o acesso dos animais é em torno de cinco centímetros por cabeça e não precisa ter grande profundidade.
O engenheiro agrícola Rodolfo Luis Gabbiatti conta ele calcula a quantidade água necessária transformando o peso desses animais em unidade animal (UA), em 450 quilos de peso vivo e dimensionando de acordo com o consumo.
No entanto, todos esses cuidados com os bebedouros devem ser maiores quando o assunto é o tanque reservatório. O ideal é que o reservatório fique no ponto mais alto da propriedade para que a água chegue aos bebedouros por queda natural, evitando assim gastos com bombeamento. Outra dica é que a capacidade de armazenamento deve ser suficiente para atender todos os pastos da fazenda por no mínimo três dias em caso de interrupção do fornecimento.
O pecuarista Rodrigo Agustini conta que o primeiro passo é ver qual é a fonte de captação de água na propriedade (poço, rio, córrego etc.) e observar qual a entidade responsável pela liberação de outorga.
– Depois de tudo pronto é só olhar para o resultado e comemorar. O que vem primeiro é a água. O pasto vem em segundo e a mineralização completa. Aliado a genética é resultado garantido.
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