Qualidade da carne independe do rendimento da carcaça

Especialista diz que produtor deve se preocupar em produzir carne boaO Jornal da Pecuária conversou com o zootecnista Adriano Rubio sobre rendimento de carcaça e produção de carne. Como esta cadeia produtiva ainda é muito jovem no Brasil é natural haver desconfiança do produtor em relação à indústria processadora. Os últimos anos já registraram avanços, mas ainda falta informação aos criadores e mais transparência por parte dos frigoríficos.

Segundo Rubio, a preocupação com o rendimento da carcaça é demasiada e ela nada mais é que o peso do animal dividido pelo peso da carcaça.

– O boi é dividido em três partes: carcaça, componentes que não integram a carcaça – couro, cabeça, vísceras, sangue – e todo conteúdo do trato gastrointestinal.

As variações de idade, sexo e alimentação, por exemplo, podem alterar o rendimento da carcaça. No Brasil, essa variação vai de 50% a 60%, de uma região e fazenda para outra, explica Rubio.

– Mais importante que rendimento de carcaça é o produtor ter exata consciência de quantos quilos de carcaça real ele está produzindo, que é isso que paga a conta.

O zootecnista orienta que o que interessa para todos é a qualidade de carne.

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