Queda de quase 5% quebra expectativa de suinocultores

O início do mês e a queda nas temperaturas costumam elevar a demanda. Produtores mineiros foram os mais afetados, com recuo de R$ 0,36

Suíno vivo
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O suíno se desvalorizou 4,9%, entre 2 e 11 de julho, na média das cinco praças analisadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Pesquisadores da instituição destacam que a queda foi registrada em um período atípico. Geralmente, o início do mês e a queda nas temperaturas elevam a demanda pela proteína.

Minas Gerais foi o estado com maior recuo no período. O animal vivo passou de R$ 3,57 para R$ 3,19 — os R$ 0,36 de diferença representam 10,6%. Por outro lado, a cotação em território gaúcho se manteve praticamente estável, com decréscimo de 0,3%. Completam a conta os estados do Paraná (-4,9%), Santa Catarina (-3%) e São Paulo (-6,3%).

Especialistas pontuam que a expectativa do setor é de que “a demanda se aqueça caso as temperaturas se mantenham baixas”.

Quanto ao mercado internacional, as exportações totais da carne suína ainda registram fraco desempenho, o que está atrelado principalmente ao embargo russo, que vem sendo mantido desde o final de 2017.