O poder de compra de suinocultores frente ao milho, um dos principais insumos da atividade, subiu expressivamente neste mês. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), além das altas nos valores do animal vivo, as cotações do cereal vêm caindo com força em muitas regiões brasileiras, pressionadas pelo avanço da colheita da segunda safra.
Farelo de soja
Já quanto ao farelo de soja, o poder de compra cresceu em algumas praças, mas diminuiu em outras. Na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o poder de compra do suinocultor independente aumentou 20,2% no correr deste mês frente ao milho e 6,5% em relação ao farelo.
Em Chapecó (SC), o poder de compra de produtores aumentou 13% frente ao milho, mas caiu 8,8% em relação ao farelo.