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RS quer incluir Uruguai e Argentina em debate sobre fim da vacinação contra aftosa no Estado

Gaúchos não definiram prazo para interromper a imunização do rebanhoO Rio Grande do Sul, que atingiu cobertura vacinal de 95,66% nesta última etapa de imunização, pretende envolver o Uruguai e a Argentina na discussão sobre a retirada da vacinação contra a febre aftosa no Estado. Um encontro entre representantes do poder público, indústria, produtores e veterinários realizado nessa terça, dia 29, em Porto Alegre, deflagrou oficialmente o debate sobre o fim da imunização do rebanho com a definição de pelo menos 10 reuniões que serão realizadas no interior para tr

A mais importante delas, ainda sem data definida, ocorrerá na segunda quinzena de julho em Uruguaiana, no extremo Oeste do Estado, com integrantes da área de defesa animal e pecuaristas do Uruguai e da Argentina. Devido à fragilidade do controle das fronteiras, abrir um relacionamento formal e pautado pela transparência com os países vizinhos é considerado um dos requisitos para o Rio Grande do Sul voltar a pleitear com segurança o status de livre de febre aftosa sem vacinação. Nos dois últimos episódios de reintrodução do vírus no Estado, em 2000 e 2001, a origem foi a Argentina e o Uruguai.

? Este foi o primeiro passo desta discussão e temos que envolver os nossos vizinhos (Uruguai e Argentina) nisso. Como outros Estados estão falando no assunto, não podemos ficar fora ? diz o secretário Estadual da Agricultura, Gilmar Tietböhl, lembrando que não há prazo estipulado para o Estado suspender a aplicação da vacina.

Também nessa terça o governo gaúcho apresentou o resultado da primeira etapa da vacinação deste ano, realizada em maio, e que atingiu 13.748.612 animais. A próxima etapa, em novembro, será para exemplares com até 24 meses de idade. Conforme o chefe do Serviço de Doenças Vesiculares da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Fernando Groff, devem ser imunizados cerca de 4 milhões de cabeças. Os produtores que não notificaram a vacinação em tempo hábil serão multados. No ano passado, o valor chegou a R$ 1 milhão.

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