– Querem pintar uma catástrofe, mas a situação não é essa (de caos) – disse.
Há dois dias, o Ministério da Agricultura brasileiro informou que vai suspender as importações de carne de bovinos oriundos do Departamento de San Pedro, onde foi registrado o caso. A suspensão é parte de uma lista de medidas divulgadas pelo governo para proteger a fronteira do Brasil de uma possível entrada do vírus da doença.
Nesta quarta, dia 4, o governo do Paraná determinou que os postos de fiscalização atuem 24 horas na tentativa de evitar o ingresso de gado com aftosa no Brasil. Rojas, entretanto, minimizou a situação dizendo que os produtores da região de San Pedro vacinaram um terço do gado. Porém, admitiu que a imunização não garante 100% de proteção. No entanto, acrescentou que há um esforço para vacinar mais uma vez o gado e assim dar a segurança de proteção absoluta.
O secretário reconheceu, também, que houve falhas no processo de vacinação, pois parte dos funcionários encarregados permaneceu nos escritórios, ao invés de seguir para o campo. Ele disse, porém, que os problemas estão sendo contornados e que o esforço é para evitar o agravamento da situação.
Autoridades sanitárias dos governos do Paraná e de Mato Grosso do Sul já mobilizaram forças policiais e o Exército para reforçar a vigilância no trânsito de animais e vão trabalhar de forma integrada com o governo federal. O governo do Paraná encerrou há cerca de mês uma campanha de vacinação que imunizou aproximadamente 97% do rebanho e trabalha com o propósito de se tornar livre da aftosa, sem vacinação, até 2013.
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Em linha do tempo, relembre a cronologia do combate à febre aftosa:
Confira a localização do distrito de Piri Pukú, na região de San Pedro:
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