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Quilo do suíno vivo sobe 20,5% em março em Mato Grosso do Sul, revela Famasul

Preço do quilo está em R$ 3,70 no EstadoA cotação do suíno vivo em Mato Grosso do Sul aumentou 20,5% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, passando de R$ 3 para R$ 3,70/quilo. Os abates no Estado somaram em fevereiro 101,6 mil cabeças, redução de 9,6% em relação ao mês anterior. Os dados são do Informativo Casa Rural, elaborado pelo Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul).

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De acordo com a gerente econômica do Sistema Famasul, Adriana Mascarenhas, em nota, a valorização se deve à escassez de oferta.

– A suinocultura de MS ainda sofre com os efeitos da crise de 2012, quando os elevados preços do milho, principal insumo do setor, levaram vários produtores a sair da atividade – explicou.

Para Adriana, a tendência para os próximos meses é de novas elevações nas cotações.

– Com a chegada do inverno, tradicionalmente a população consome carne suína e, como não há projeção de aumento da disponibilidade de carne no mercado interno, a tendência é de trajetória positiva nos preços – destaca.

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Aurora eleva preço pago pelo animal vivo

A Coopercentral Aurora Alimentos informou, que o preço do suíno vivo pago pela companhia ao produtor aumentou R$ 0,10/quilo na quinta, dia 3. A empresa passou a remunerar em R$ 3 o quilo do animal vivo e, se considerar o índice de qualidade da carcaça pelo critério da tipificação, o valor pode chegar a até R$ 3,30/quilo.

De acordo com o presidente da companhia, Mário Lanznaster, se volta a pagar os mesmos preços de dezembro, que são os mais altos do ano. Segundo ele, a reabertura das exportações para a Rússia, que voltou a ser o maior comprador da carne suína brasileira, aqueceu o mercado nas últimas semanas, que está com oferta ajustada à demanda.

Lanznaster afirmou que “o aumento vem em boa hora” para estimular os produtores rurais a manter os níveis de produção e as margens de resultado. “Temos que ter ciência que o mercado está ajustado; não podemos produzir em excesso e torcer para que as safras de milho e soja sejam suficientes para nutrição animal (que representa 65% do custo de produção) e os preços se mantenham em patamares que viabilizem a atividade”, destacou o dirigente.

• Maiores demandas doméstica e externa sustentam preços da carne suína

Agência Estado
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