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Quinze frigoríficos brasileiros aguardam autorização de embarque pela China

Antes de receber autorização para exportar, empresas precisam atender as exigências impostas pelo mercado chinêsO Brasil está centrando esforços para ampliar as exportações de carnes (bovinas, suínas e de aves) para a China, mas esbarra nos processos burocráticos das autoridades daquele país. No momento, 15 unidades frigoríficas brasileiras estão à espera de autorização para exportar para o mercado chinês, segundo informações de Esequiel Liuson, que foi adido agrícola do Brasil em Pequim entre 2010 até este ano.

– Nesses casos não há problema técnico, mas a China tem todo um processo longo para a habilitação de novas unidades. Esse país é um mercado ávido por abastecimento, mas tornou-se um consumidor exigente. As principais dificuldades dos avanços nas negociações bilaterais são questões sanitárias e fitossanitárias, além da rigidez das auditorias –  explica Liuson, que está de volta ao Brasil há alguns meses, em apresentação no Congresso Nacional da Indústria da Carne, promovido pelo Informa Group.

Ainda segundo ele, em relação à carne suína exportada para a China, o Brasil passou de nenhum frigorífico habilitado em 2010 para atuais cinco. Já no que diz respeito à venda de aves, desde 2010 o Brasil possui 25 unidades autorizadas a embarcar para a China.

– Neste ano, em março, as autoridades chinesas visitaram 17 unidades das quais cinco foram indicadas e estão esperando para serem autorizadas. Quando chegarmos aos 30 estabelecimentos habilitados, o Brasil se consolidará como o maior exportador de carne de aves para a China no lugar dos Estados Unidos – declara o adido do Ministério da Agricultura.

Em relação aos bovinos, o Brasil passou de três unidades, em 2010, para oito, até o momento.

– Temos nove frigoríficos aguardando habilitação já faz dois anos e esperamos que as  autorizações saiam em breve – informa.

Apesar dessas habilitações pendentes, em 2011, o Brasil representou 60% da importação dos produtos cárneos à China.

Oportunidades

Além da expansão das exportações de carnes, Liuson diz que o Brasil tem possibilidade de diversificar os produtos vendidos à China.

– O país está atrás do nosso milho e da soja e tem interesse em importar vaca de leite viva, embriões e sêmen de bovinos e outros itens. O momento atual é propício para o Brasil consolidar e diversificar a pauta dos produtos agrícolas que pretende exportar para a China e também para investir. Eles querem estreitar a parceria com o Brasil e têm um potencial enorme de consumo interno que cada vez mais crescerá  – declarou, informando que, no ano que vem, serão realizadas duas reuniões importantes com autoridades chinesas nas quais o Brasil pode participar para negociar.

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