Cruzado com taurinos ou zebuínos, o gado apresenta precocidade sexual e de acabamento, alta conversão alimentar e produz carne de alta qualidade. E graças a essas características, essa linhagem centenária continua sendo amplamente criada nos quatro cantos do país
A rusticidade adquirida ao longo dos anos proporcionou à raça menor exigência alimentar e maior resistência aos parasitas, além de aumentar a longevidade dos reprodutores. O custo do gado em média é barato, por isso a rentabilidade dos criadores se torna interessante.
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Com a intenção de ressaltar a importância do Caracu na pecuária nacional, o Giro do Boi exibiu mais um episódio do especial Raças Bovinas. A série avalia os pontos positivos e negativos de cada raça, além de fazer um balanço dentro do mercado pecuário.
O apresentador Mauro Sérgio Ortega conversou com a pecuarista Isabel Penteado, da Fazenda Aurora, em Santa Cruz das Palmeiras (SP), e também com Evaldo Lara de Araújo, tesoureiro da Associação Brasileira de Criadores de Caracu.
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Isabel Penteado, herdeira de João Carlos Leite Pereira, conta que foi uma mulher, Ana Pimentel, que trouxe a raça para o Brasil. Segundo ela, a conversão alimentar e o cruzamento industrial com o nelore foram certeiros.
– Os resultados são sensacionais. Justamente porque você não precisa “mimar” o Caracu, ele se adapta a qualquer situação, sem contar que hoje é comum o desmame de bezerros pesados – afirma Penteado.
Assista às entrevistas: