Segundo um levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Rússia, Venezuela, China e Oriente Médio representam 73,21% das 155,3 mil toneladas de carne exportadas nos primeiros 10 meses do ano.
Apenas a Rússia importou de janeiro a outubro deste ano 58,8 mil toneladas. A União Europeia, que tradicionalmente compra a parte traseira com cortes mais nobres, importou 8,5 mil toneladas, cerca de 5% do volume exportado.
Mato Grosso exportou para 69 países e apresentou um crescimento de 9,38% nos embarques nos últimos três meses.
Com o mercado externo abrindo as portas para os cortes considerados menos nobres, os frigoríficos conseguiram desafogar o mercado interno. Para os pecuaristas, tudo está incluso no preço final da arroba, que se mantém, mas não é suficiente para estimular os confinamentos.
Alan Nangi dos Santos trabalha para a Associação Nacional dos Confinadores e acompanha os abates. Segundo ele, a venda dos cortes dianteiros tem um mercado bem definido e ajuda no volume, mas perde em receita.