Os responsáveis pelo crescimento seriam fatores como manejo, aumento da capacidade de lotação e avanço da taxa de desfrute ? cuja previsão é de alcançar 4% ao ano. A alta também inclui os abates, que devem passar de 4,1 milhões para 8 milhões de bovinos por ano.
O estudo também dá suporte para os investimentos futuros da indústria, o que pode evitar a repetição de alguns problemas conhecidos do setor. Entre eles, a concentração de um grande número de plantas frigoríficas em regiões que nem sempre possuem oferta suficiente para atender a demanda.
Atualmente, a capacidade de abates instalada em Mato Grosso é de pouco mais de 10 milhões de cabeças por ano. Na prática, porém, o cenário é outro. No ano passado foram abatidos apenas quatro milhões de animais.
Em 2007 foi registrado o melhor desempenho, quando os abates somaram 5,3 milhões de bovinos. O baixo desempenho também reflete a crise iniciada há três anos, que provocou o fechamento de, pelo menos, 17 das 52 plantas existentes no Estado.
O estudo publicado pelo Imea também reúne dados e estatísticas detalhadas sobre a pecuária desenvolvida nas 21 microrregiões do Estado. Também estão contempladas questões como pastagens, abates, transporte de animais, confinamento, rebanho e estratificação das propriedades.