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Rebanho bovino de Mato Grosso deve superar 30 milhões de cabeças até 2020, aponta Imea

Instituição prevê crescimento anual do plantel de 2%Pelo levantamento, a estimativa é de que em 11 anos o plantel cresça, anualmente, 2% em média. Seguindo a tendência, o número de animais saltaria dos atuais 28,7 milhões para 33,9 milhões.

Os responsáveis pelo crescimento seriam fatores como manejo, aumento da capacidade de lotação e avanço da taxa de desfrute ? cuja previsão é de alcançar 4% ao ano. A alta também inclui os abates, que devem passar de 4,1 milhões para 8 milhões de bovinos por ano.

O estudo também dá suporte para os investimentos futuros da indústria, o que pode evitar a repetição de alguns problemas conhecidos do setor. Entre eles, a concentração de um grande número de plantas frigoríficas em regiões que nem sempre possuem oferta suficiente para atender a demanda.

Atualmente, a capacidade de abates instalada em Mato Grosso é de pouco mais de 10 milhões de cabeças por ano. Na prática, porém, o cenário é outro. No ano passado foram abatidos apenas quatro milhões de animais.

Em 2007 foi registrado o melhor desempenho, quando os abates somaram 5,3 milhões de bovinos. O baixo desempenho também reflete a crise iniciada há três anos, que provocou o fechamento de, pelo menos, 17 das 52 plantas existentes no Estado.

O estudo publicado pelo Imea também reúne dados e estatísticas detalhadas sobre a pecuária desenvolvida nas 21 microrregiões do Estado. Também estão contempladas questões como pastagens, abates, transporte de animais, confinamento, rebanho e estratificação das propriedades.

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