A nova lei regulamenta as atividades de pesquisa, produção, importação e comercialização de animais clonados, além de prever mais segurança jurídica para o dono do material genético, penalizações para quem não cumprir a lei e, como resultado final, garantir mais credibilidade ao trabalho desenvolvido pelos técnicos brasileiros. No Brasil, as pesquisas começaram na década de 1980 e, hoje, a estimativa é que existam cerca de 100 clones de bovinos no país.
O laboratório de uma empresa particular em Uberaba, no Triângulo Mineiro, desenvolve clones. Os nomes das vacas clonadas são mantidos em segredo e, cerca de 60 dias após o nascimento das bezerras idênticas às fêmeas originais, os filhotes são entregues aos donos que pagaram aproximadamente R$ 50 mil pela produção do clone. A partir daí, as bezerras entram para a conta média de 2% de resultado final que a clonagem brasileira tem atingido atualmente.
A meta do laboratório de Uberaba, assim como dos outros cinco particulares e das várias instituições públicas que trabalham com a clonagem no país, no entanto, é atingir a média de 10% de entrega de produtos. Países como os Estados Unidos já atingem essa porcentagem.